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Após autorização de Alexandre de Moraes, general e tenente-coronel presos em trama golpista são transferidos para Brasília

Após autorização de Alexandre de Moraes, general e tenente-coronel presos em trama golpista são transferidos para Brasília

Após autorização de Alexandre de Moraes, general e tenente-coronel presos em trama golpista são transferidos para Brasília

O general Mario Fernandes e o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo serão transferidos nesta quinta-feira (5) para o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Os dois foram presos no dia 19 de novembro pela Operação Contragolpe, que mirou organização criminosa responsável pelo planejamento de um golpe de Estado em 2022.

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Fernandes deve chegar à Capital ainda nesta manhã. Já a chegada de Bezerra está prevista para as 16h50. No dia da prisão eles estavam no Rio de Janeiro e foram levados para o 1º Batalhão de Polícia do Exército, que fica na cidade.

Na última segunda-feira (2), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou as transferências dos militares para Brasília. Ambos fazem parte do grupo chamado "kids pretos", força especial do Exército que costuma ser acionada para atuar em situações sensíveis.

Segundo a decisão, ambos os presos podem receber visitas das respectivas esposas e filhos, desde que atendam às normas regulamentares do batalhão em que estiverem recolhidos. Demais visitas, exceto dos advogados, precisam ser autorizadas por Moraes, que é o relator do caso na Corte.

Operação Contragolpe

Em 19 de novembro, a Polícia Federal (PF) prendeu quatro militares e um agente da própria PF suspeitos de participar de um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. As medidas fazem parte do inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022 e aumentam o cerco em relação a Jair Bolsonaro (PL) e seus principais aliados.

A operação foi autorizada por Moraes, relator do caso no STF. Os militares presos são o general da reserva Mario Fernandes, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo — todos “kids pretos”. O policial federal Wladimir Matos Soares também foi alvo dos agentes.

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Em sua decisão, o ministro afirmou haver “robustos e gravíssimos indícios” contra os cinco suspeitos, que teriam empregado “técnicas militares e terroristas” para tentar concretizar o plano de executar as autoridades a partir de novembro de 2022, após a derrota de Bolsonaro nas urnas. Na época, Moraes era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do STF.

Segundo o relatório da PF, o general Mario Fernandes, que atuou na Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro, é um dos “militares mais radicais” do grupo e teria sido o responsável por um “detalhado planejamento operacional” do plano “Punhal Verde Amarelo”, que previa a execução das autoridades.

Fonte do artigo:loteria estadual